Brasil cai no ranking global de dados abertos

O Brasil caiu uma posição em um ranking mundial que analisou como os governos em 115 países usaram dados abertos para responsabilidade, inovação e impacto social em 2016.

De acordo com o mais recente Barômetro de Dados Abertos da World Wide Web Foundation, divulgado na terça-feira (23), o Brasil ocupa o 18º lugar, enquanto os governos de todo o mundo estão “atrasando e estancando seu compromisso com a abertura de dados”.

Apesar do ranking mais baixo na lista, o Brasil se destaca entre as 12 nações que publicam dados verdadeiramente abertos sobre gastos públicos, e está entre as nove que o fazem com dados sobre educação.

O relatório classificou os países com base em quatro pilares: ambiente legal e regulatório para abertura de dados governamentais; Implementação de dados abertos; O número e tipos de conjuntos de dados que estão abertos; E o impacto que os dados abertos têm nos negócios, na política e na sociedade civil.

A existência ea qualidade de 15 conjuntos de dados importantes (tais como registros governamentais ou orçamentos) também foi examinada em todas as nações classificadas. Estes conjuntos de dados são recolhidos de alguma forma em 97 por cento dos países, mas 29 por cento destes conjuntos de dados ainda não estão publicados on-line, e apenas 7 por cento são verdadeiramente abertos – que é dados que podem ser livremente utilizados, modificados e compartilhados por qualquer pessoa para qualquer Finalidade.

O México lidera a região da América Latina e do Caribe, ocupando o 11º lugar na lista, enquanto o Uruguai ocupa o 17º lugar. De acordo com o documento, “dados abertos ainda é uma exceção, não uma regra.”

“À medida que mais dados estão disponíveis em um formulário legível por máquina e sob uma licença aberta desde a primeira edição do Barômetro, o número de conjuntos de dados globais verdadeiramente abertos permanece estacionário”, diz o relatório.

As nações desenvolvidas dominam as dez primeiras posições no ranking aberto de dados: o Reino Unido, que liderou a lista, é seguido pelo Canadá, França, EUA, Coréia, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Holanda e Noruega.